“O amor é
para parvos”, dizia alguém que eu costumava conhecer, e essa mesma pessoa já se
apaixonou uma vez? Duas vezes? Não se sabe porque “quem anda á chuva molha-se”.
O amor deveria ser uma disciplina dada na escola. Sim, eu sei que o amor já vem
dentro de nós, logo que vemos a luz ao sair da barriguinha, mas a nossa mãe não
nos parte o coração, aliás, ela compra-nos a cola necessária para o consertar,
faz-nos perceber que a vida está cheia de mauzões que nos querem roubar o
coração. Na escola devia-se aprender a controlar o coração, a controlar o amor
tal como o Harry Potter aprende a controlar uma pena com o feitiço “leviossa”.
E como diz a música “Eu não tenho experiência ninguém me ensinou, nenhuma
ciência ensina o amor e agora eu não sei como curar esta dor.” É verdade! Quem
é que tem experiência no amor? Para mim o amor é uma experiência, e cada amor,
cada pessoa é diferente, porque cada um é como cada qual. E ainda dizem que na
vida só há um amor, então os outros são o quê? Folhas soltas de uma árvore em
plena tarde de outono? Claro que há sempre um relacionamento que é mais
intenso, mais duradouro, mais forte, mas não quer dizer que não haja mais
amores. Há amores maiores, amores mais pequenos, mais vividos ou menos vividos,
há amores para todos os gostos feitios e ocasiões. Por isso é que escrever
sobre o amor é muito vago, porque toda a gente tem e teve muitos e todos
diferentes. O amor é bom, faz-nos bem, até quando dói porque nos pica lá no
fundo e acorda-nos para a vida.
O amor vive-se e vive-nos.
Ana Silva
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