terça-feira, 10 de setembro de 2013

out


“O amor é para parvos”, dizia alguém que eu costumava conhecer, e essa mesma pessoa já se apaixonou uma vez? Duas vezes? Não se sabe porque “quem anda á chuva molha-se”. O amor deveria ser uma disciplina dada na escola. Sim, eu sei que o amor já vem dentro de nós, logo que vemos a luz ao sair da barriguinha, mas a nossa mãe não nos parte o coração, aliás, ela compra-nos a cola necessária para o consertar, faz-nos perceber que a vida está cheia de mauzões que nos querem roubar o coração. Na escola devia-se aprender a controlar o coração, a controlar o amor tal como o Harry Potter aprende a controlar uma pena com o feitiço “leviossa”. E como diz a música “Eu não tenho experiência ninguém me ensinou, nenhuma ciência ensina o amor e agora eu não sei como curar esta dor.” É verdade! Quem é que tem experiência no amor? Para mim o amor é uma experiência, e cada amor, cada pessoa é diferente, porque cada um é como cada qual. E ainda dizem que na vida só há um amor, então os outros são o quê? Folhas soltas de uma árvore em plena tarde de outono? Claro que há sempre um relacionamento que é mais intenso, mais duradouro, mais forte, mas não quer dizer que não haja mais amores. Há amores maiores, amores mais pequenos, mais vividos ou menos vividos, há amores para todos os gostos feitios e ocasiões. Por isso é que escrever sobre o amor é muito vago, porque toda a gente tem e teve muitos e todos diferentes. O amor é bom, faz-nos bem, até quando dói porque nos pica lá no fundo e acorda-nos para a vida. 
O amor vive-se e vive-nos.

Ana Silva

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